Cheguei
em Curitiba na segunda feira em plena efervescência do Festival. Abri com chave
de ouro a estada assistindo ao espetáculo A
Cidade Sem Mar dirigido pelas “meninas” da Companhia Brasileira de Teatro Giovana
Soar e Nadja Naira com textos do escritor Manoel Carlos Karam (1947-2007) que
apesar de nascido em Santa Catarina pode ser considerado um artista curitibano,
pois soube como poucos retratar de forma irreverente a cidade que escolheu para
viver. A montagem, também irreverente e muito criativa faz parte da Mostra Curitiba idealizada por Nena Inoue que é auxiliada na curadoria por
Gabriel Machado. A mostra contempla autores e companhias curitibanas e é uma
das principais atrações do festival. Esse evento que devo acompanhar na íntegra
deverá fazer parte de matéria específica.
Como
toda cidade grande, Curitiba aprendeu a ser perigosa, mas nada tira o brilho do
Festival que está muito bem organizado e com as ruas cheias de pessoal que faz
e/ou ama teatro sempre discutindo e comentando sobre esta ou aquela peça. A
cidade respira teatro.
Os
encontros dos artistas com a imprensa estão sendo feitos no Solar do Rosário num ambiente
extremamente aconchegante permitindo contato bastante próximo e individual
entre entrevistadores e entrevistados. Artistas que já entrevistei e seus
respectivos espetáculos: Marcos Damasceno, Rosana Stavis e Paulo Alves (Artista de Fuga); Álamo Facó (Mamãe); Paulo Chierentini (Lugar de Ser Inútil); Gabriel Machado (Curitiba Mostra); Silvia Monteiro (Paranã) e Ana Rosa Tezza (Nuon).
Espetáculos
vistos nos dois primeiros dias: Cidade
Sem Mar (Curitiba), Encontro das
Águas (Rio de Janeiro) e Mamãe
(Rio de Janeiro).
Hoje
é dia de assistir a Nuon (Curitiba)
no Ave Lola Espaço de Criação. Após o
espetáculo farei uma mini palestra apresentando as ideias contidas no meu livro O Teatro Paulistano de 1964 a 2014 –
Memórias de Um Espectador.
Tenho
programado alguns espetáculos da Mostra Oficial (curadoria de Guilherme Weber e
Marcio Abreu), mas meu foco nesta edição do Festival de Curitiba são as
companhias locais e os espetáculos do Fringe (sem curadoria).
Primeiro
balanço de um evento que é a festa de teatro prometida! Obrigado Leandro
Knopfholz e companhia.
30/03/2016
Nenhum comentário:
Postar um comentário