Mágica,
talvez seja a palavra que melhor defina a noite de 29 de julho de 2015, quando
lancei meu livro O Teatro Paulistano de
1964 a 2014 – Memórias de Um
Espectador no Centro Cultural Roberto Vasco em São José do Rio Preto.
Os
preparativos sempre sob o olhar atento e carinhoso do Linaldo Telles já foram
promissores: divulgação, arranjos para entrevistas no jornal e na TV da cidade,
além de um entusiasmo contagiante.
O
Centro Cultural é um espaço muito bonito e aconchegante com uma grande área
externa cheia de verde e de flores, além de um bar. Internamente há a sala
principal - uma caixa preta extremamente versátil dotada de arquibancada -,
camarins e depósitos.
Com
o melhor dos acolhimentos por parte de Linaldo, Roberto Brito e Marlon Morelli
fui recebido naquela noite com uma grata surpresa: a decoração da sala para o
evento. O espaço cênico estava dividido em três partes: de um lado uma mesa com
um abajur na qual eu daria os autógrafos, do outro lado outra mesa também com abajur
e um lindo baú onde ficaram acomodados os livros que seriam vendidos pela
Izabel. Ao centro um lindo tapete vermelho com um banco de três lugares e outro
banco individual. Ao fundo um telão para a projeção dos slides e na frente a
arquibancada. Decoração simples e de muito bom gosto.
O
evento contou com a presença de cerca de 30 pessoas (incluindo a Icléa, velha
amiga dos tempos de colégio que hoje reside em Rio Preto) que ouviram
atentamente a minha conversa sobre o livro durante aproximadamente uma hora. A
seguir fizemos a leitura dramática de Todo
Mundo Nasce Louco, crônica que escrevi em 2005 e que é o epílogo do livro.
Esta leitura contou com as participações luminosas de Linaldo (Cacilda), Cibele
(Lilian) e Carol (Lélia) paramentados com roupa preta e chapéu coco para a
apresentação. Que lindo presente!
Quando
recolhia o material ao final da apresentação notei que a Luiza, menina linda e
simpática de uns 11 anos filha de um dos componentes do Centro Cultural, estava
folheando as páginas do texto que tínhamos lido. Perguntei se ela queria o
mesmo, ela muito alegre respondeu que sim e pediu que eu o autografasse. Esse
talvez tenha sido o autógrafo que eu dei com a maior alegria.
Continuamos
o bate papo na parte externa sob a benção da lua cheia. Para completar a mágica
da noite me foi oferecido vinho numa fina taça de cristal com desenhos de uvas
que o Linaldo disse ter trazido da cristaleira de sua madrinha.
Delicadeza,
carinho e atenção.
Explode
coração!
Obrigado
amigos por essa noite inesquecível.
06/08/2015
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