No último dia 23 de março, Sérgio
Cardoso teria feito cem anos e no próximo dia dezoito de agosto fará 53 anos que
ele partiu de forma tão abrupta aos 47 anos.
Sérgio é um dos poucos artistas de sua
geração que não vi no teatro. Comecei a ir ao teatro regularmente em 1964, ano
em que ele fez sua última aparição nos palcos paulistanos com o monólogo “O
Resto É Silêncio” com poucas apresentações no Teatro Aliança Francesa e no
TAIB. Desse ano até sua partida em 1972 o ator dedicou-se totalmente à sua
carreira televisiva e ao que consta pretendia voltar aos palcos com o mesmo
espetáculo, mas a morte o levou antes disso.
A lembrança que tenho desse grande
ator remonta aos anos 1950, quando ainda criança assisti na televisão sua
impressionante interpretação de “O Homem da Flor na Boca” de Pirandello e “A
Ceia dos Cardeais”, onde ele contracenava com Jayme Costa sob a direção de Bibi
Ferreira.
Para lembrar os cem anos de Sérgio
dois eventos acontecem nesta semana.
- Hoje (27/05/2025) no Teatro do Célia
( Av, São Gabriel, 444) haverá uma homenagem ao ator a partir das 19h30. Na
ocasião, será exibido o documentário “100 Anos de Sérgio Cardoso”, idealizado,
roteirizado e realizado por Hermes Frederico, com edição de Felipe Careli. Após
a exibição, ocorrerá um bate-papo entre o diretor Hermes e os professores Lígia
Cortez, Rodrigo Audi, Sylvia Cardoso Leão, e mediação de Samir Yazbek.
- Amanhã (28/05/2025) no SESC 14 Bis
ocorre o evento de lançamento do livro “Sérgio Cardoso: Ser ou Não Ser” de
Jamil Dias.
Nunca é tarde para relembrar desse
grande homem de teatro e sua filha Sylvia Cardoso Leão não tem medido esforços
para manter acesa a chama criada por ele e por sua mãe a atriz Nydia Licia.
27/05/2025
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