sábado, 25 de outubro de 2025

A MÁQUINA, outra vez

 

Eu terminei a matéria que escrevi sobre “A Máquina” quando a assisti pela primeira vez em 13/10 com esta frase:

“O espectador termina a apresentação encantado e já pensando quando vai assistir de novo!”

E assim aconteceu em 24/10:

Assistir pela segunda vez a esta nova montagem de A MÁQUINA foi redobrar a emoção sentida, foi redobrar a crença que teatro vale a pena,  redobrar a atenção para as tantas camadas da trama, redobrar os aplausos para o engenhoso livro de Adriana Falcão maravilhosamente adaptado para a cena teatral por João Falcão e por ele dirigido, redobrar os aplausos também para a deliciosa participação de Agnes Brichta como a “mocinha” e finalmente redobrar meu entusiasmo por esses meninos que formam o Coletivo OCUTÁ e que brilham em cena desdobrando-se na criação da personagem Antônio da Dona Nazaré; são eles: Alexandre Ammano, Bruno Rocha, Marcos Oli e Vitor Britto.

Esse tesouro teatral está em cartaz no Teatroiquê situado em um imponente edifício cultural no Butantã. Parece, mas não é difícil chegar por metrô até a Estação Butantã seguido de um aplicativo até o teatro ou tomando o ônibus Jardim Maria Luísa na Avenida Paulista, descendo a uma quadra do teatro.

GARANTO que a viagem vale a pena.

O espaço cênico está localizado em um imenso galpão com quatro arquibancadas que comportam 220 espectadores. Pelas quatro entradas entre as arquibancadas o elenco entra e sai da cena que é formada por um tablado redondo giratório. Existe tanta beleza e tanto dinamismo na movimentação dos intérpretes que é difícil descrever isso em palavras. Só vendo! Só vendo!!

A ARENA VAZIA
A ARENA CHEIA DE VIDA E DE TALENTO

Vinte cinco anos separam esta montagem da original que contou com a presença de Wagner Moura, Gustavo Falcão (que agora assina a codireção), Lazaro Ramos, Vladimir Brichta e Karina Falcão. A atual conserva o frescor e a beleza daquela de 2000.

O tempo, tema tão caro a João Falcão, é o centro desse mágico espetáculo.

Faço minhas algumas palavras do texto: 

Antônio viaja no tempo mesmo.

Não é Antônio?

É.

Viajou.

Foi meio demorado, mas chegou.

Seja bem-vindo.

Daí conte sua história de novo que o povo daqui

também merece saber”

E Antônio conta sua saga para um público apaixonado. 

Você, pessoa sensível que ama as artes e o teatro, não pode ficar indiferente e ausente dos momentos mágicos oferecidos por este espetáculo que honra e enriquece a história do teatro brasileiro.

Garanto que não há nenhum exagero nisso que acabo de escrever. É só conferir lá no Teatroiquê às quintas e sextas (21h), aos sábados (18h e 21h) e domingos (18h) até dezembro. 

25/10/2025

 

 

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