Baseada nesses fatos
Claudia Abreu concebeu a dramaturgia de Virginia e sua narrativa se
inicia no momento em que Virginia está submersa na água e, em um fluxo de
consciência tão caro ao estilo da escritora, reavalia sua trágica existência.
Com muita
sensibilidade e delicadeza a atriz/dramaturga perpassa a vida de Virginia
durante o espetáculo dirigido com a mestria habitual de Amir Haddad que cria dinâmica
excepcional com o auxílio da criativa direção de movimento de Marcia Rubin e a
bela iluminação assinada por Beto Bruel. A destacar também o simples e muito
belo vestido rasgado criado por Marcelo Olinto.
Trata-se de um grande
momento na carreira de Claudia Abreu que merece estar entre as grandes
interpretações femininas da atual temporada.
08/08/2022
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