sexta-feira, 19 de maio de 2023

REVENDO A CERIMÔNIA DO ADEUS

 


Na noite de ontem revi esse excelente espetáculo em cartaz no Teatro Anchieta, ao qual eu havia assistido na noite de estreia em 08 de abril e escrito a matéria que pode ser lida no link abaixo:

https://palcopaulistano.blogspot.com/2023/04/a-cerimonia-do-adeus.html

Escrevo novamente sobre esse trabalho para ressaltar dois pontos:

1.   O espetáculo na estreia teve início tumultuado por ter começado antes de boa parte do público tomar seus lugares e assim durante os primeiros dez minutos foi difícil se concentrar e acompanhar a cena enquanto  as pessoas procuravam seus lugares.

2.   A poltrona que me foi oferecida era na terceira fila da plateia e bastante lateral, o que dificultou a visão do fundo do palco onde importantes imagens eram projetadas e de onde o casal Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre entra e sai de cena; além disso algumas cenas que acontecem na extrema esquerda do palco também eram vistas parcialmente como também não pude captar todas as nuances da incrível iluminação assinada por Nicolas Caratori.

Na revisão da peça, sentado em uma poltrona central na generosa fila F do Teatro Anchieta, pude assistir ao espetáculo em sua plenitude, apreciando de um bom ângulo não só o criativo cenário assinado pelo diretor Ulysses Cruz, mas principalmente a belíssima parte audiovisual e as projeções criadas por Lara Lazzaretti, Alexandre Miyahara, Laura Fragoso e Laercio Lopo que colaboram grandemente para o clima da peça e que passaram quase desapercebidas quando assisti a estreia, tanto que nem os citei na elogiosa matéria citada acima.

O curioso é que eu voltava para casa com esse pensamento quando li uma mensagem do Kil Abreu no Facebook comentando o péssimo lugar que lhe foi oferecido para assistir a um certo trabalho, do qual ele desistiu por entender que não conseguiria ter uma boa percepção para poder escrever sobre o mesmo; com a educação que lhe é peculiar Kil se retirou em silêncio. Comigo isso já aconteceu algumas vezes e confesso que explodi, sem ofender ninguém, mas mostrando claramente a minha indignação.

Esses lugares com visão comprometida não deveriam ser disponibilizados para o público ou, no mínimo, deveria haver um aviso sobre as condições dos mesmos.

Para alguém que assiste ao espetáculo para depois externar publicamente seu ponto de vista sobre o mesmo isso é fundamental!

Muita emoção nos agradecimentos quando o elenco saúda um sorridente Mauro Rasi em foto projetada no fundo do palco. Essa emoção me foi negada na noite de estreia.

19/05/2023

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