Na noite de ontem
revi esse excelente espetáculo em cartaz no Teatro Anchieta, ao qual eu
havia assistido na noite de estreia em 08 de abril e escrito a matéria que pode
ser lida no link abaixo:
https://palcopaulistano.blogspot.com/2023/04/a-cerimonia-do-adeus.html
Escrevo novamente
sobre esse trabalho para ressaltar dois pontos:
1. O espetáculo na
estreia teve início tumultuado por ter começado antes de boa parte do público
tomar seus lugares e assim durante os primeiros dez minutos foi difícil se
concentrar e acompanhar a cena enquanto as
pessoas procuravam seus lugares.
2. A poltrona que me foi oferecida era na terceira fila da plateia e bastante lateral, o que dificultou a visão do fundo do palco onde importantes imagens eram projetadas e de onde o casal Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre entra e sai de cena; além disso algumas cenas que acontecem na extrema esquerda do palco também eram vistas parcialmente como também não pude captar todas as nuances da incrível iluminação assinada por Nicolas Caratori.
Na revisão da peça,
sentado em uma poltrona central na generosa fila F do Teatro Anchieta, pude assistir
ao espetáculo em sua plenitude, apreciando de um bom ângulo não só o criativo
cenário assinado pelo diretor Ulysses Cruz, mas principalmente a belíssima
parte audiovisual e as projeções criadas por Lara Lazzaretti, Alexandre
Miyahara, Laura Fragoso e Laercio Lopo que colaboram grandemente para o clima
da peça e que passaram quase desapercebidas quando assisti a estreia, tanto que
nem os citei na elogiosa matéria citada acima.
O curioso é que eu voltava
para casa com esse pensamento quando li uma mensagem do Kil Abreu no Facebook
comentando o péssimo lugar que lhe foi oferecido para assistir a um certo
trabalho, do qual ele desistiu por entender que não conseguiria ter uma boa
percepção para poder escrever sobre o mesmo; com a educação que lhe é peculiar
Kil se retirou em silêncio. Comigo isso já aconteceu algumas vezes e confesso
que explodi, sem ofender ninguém, mas mostrando claramente a minha indignação.
Esses lugares com
visão comprometida não deveriam ser disponibilizados para o público ou, no
mínimo, deveria haver um aviso sobre as condições dos mesmos.
Para alguém que
assiste ao espetáculo para depois externar publicamente seu ponto de vista
sobre o mesmo isso é fundamental!
Muita emoção nos agradecimentos quando o elenco saúda um sorridente Mauro Rasi em foto projetada no fundo do palco. Essa emoção me foi negada na noite de estreia.
19/05/2023
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