Se
fosse escrever sobre todos espetáculos memoráveis a que assisti no Teatro
Aliança Francesa e sobre todos os excelentes artistas que pisaram naquele
palco eu precisaria escrever um livro!
Minha
vida de espectador tem a idade desse teatro. Nele assisti à sua peça inaugural O
Ovo e depois disso sentei numa de suas poltronas mais de cem vezes para
vibrar com Rubens Corrêa (Diário de Um Louco), Marília Pêra (Fala
Baixo Senão Eu Grito), Glauce Rocha (Exercício), Cleyde Yáconis (Tchin
Tchin), Lilian Lemmertz (Dois na Gangorra), Eva Wilma (Black
Out) e até Dercy Gonçalves (Os Marginalizados). Foi ali
também que assisti a espetáculos memoráveis dirigidos por Antunes Filho (A
Megera Domada, Black Out e A Cozinha) e todos aqueles do Grupo
Tapa, que ocupou o teatro por 15 anos (de 1986 a 2001) dirigidos por
Eduardo Tolentino de Araújo.
Após
a saída do TAPA o teatro fechou para reforma reabrindo em 2003 com uma
programação irregular e pequeno movimento.
Em 2014, ao completar
50 anos, o Aliança ressurge como fênix prometendo programação digna do seu
passado e a promessa foi cumprida até este 2023 quando a Aliança Francesa
resolveu se desfazer do prédio e com isso o teatro será fechado no próximo
domingo, dia 03 de dezembro, sem ter a chance de comemorar seus 60 anos em
2024.
Simbolicamente quem
estará em cena para a última apresentação será Clara Carvalho, que tantas vezes
brilhou naquele palco.
MUITO TRISTE!
30/11/2023
Em tempo: Há cerca de
dois anos a querida Livia Carmona e eu nos reunimos para contar a história do Teatro
Aliança Francesa, encontro esse que pode ser visto no youtube.
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