Onde a solidão dos quadros de Hopper?
Onde a tristeza e o vazio que emanam das obras de Boltanski?
Onde a dramaticidade e as indagações existenciais dos livros de Dostoievski? O grupo Epifania Companhia de Teatro declara no programa da peça, ter tomado como ponto de partida as obras desses três artistas, porém, salvo alguns trechos da obra do escritor russo, o que se passa em cena é uma infindável dança de cadeiras arrastadas pelo elenco e um suceder de black-outs separando cenas estáticas de outras sem nenhuma ação que não remetem cenicamente ao universo de solidão dos inspiradores do grupo. Não foi desta vez que o grupo provocou no público a aparição divina que lhe empresta o nome.
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